Aminoácidos aromáticos – o código da vida

Cada célula é um código de luz. Aminoácidos aromáticos como triptofano e tirosina absorvem e conduzem fótons, transformando a luz solar em energia molecular. Texto por Álvaro Alaor — Projeto ECKO / Verso 1.0.

Cada célula é um código de luz. Aminoácidos aromáticos como triptofano e tirosina absorvem e conduzem fótons, transformando a luz solar em energia molecular. Texto por Álvaro Alaor — Projeto ECKO / Verso 1.0.

O código de barras luminoso da vida

Se a luz solar construiu sua neuroquímica, o que acontece quando o espectro desaparece?

Cada biomolécula possui um espectro de absorção e emissão que conecta ao código de barras UPE (biofótons). Não esqueça disso!

O que são biofótons e por que Fritz-Albert Popp mudou a biologia moderna

Fritz-Albert Popp confirmou que todos os seres vivos emitem uma luz ultra-fraca — e a chamou de biofótons. (1)

Sistemas saudáveis os liberam em um ritmo belo e coerente. (2)
Sistemas doentes, por outro lado, vazam luz como um sinal de Wi-Fi instável. 📶

Quando o nosso redox é forte, a luz é harmônica —como uma sinfonia onde cada célula toca em fase. (3)
Quando o redox é fraco, a orquestra se desintegra: o baterista se perde, a guitarra desafina e as mitocôndrias vaiam lá do fundo.

A verdadeira saúde não está em quanta luz emitimos, mas em como a armazenamos, afinamos e liberamos.

Nosso projeto Ecko/ Verso 1.0 nasceu para medir, educar e restaurar essa afinação luminosa —
traduzindo o invisível em linguagem fisiológica.

Luz solar e neurotransmissores: dopamina, serotonina e melatonina sob o espectro UV

Por que eu deveria me importar com isso, se nenhum médico fala sobre isso?

Como a serotonina, a dopamina e a melatonina não surgem do nada, elas nascem de aminoácidos aromáticos, que são Triptofan, Tirosina e Fenilalanina, moléculas projetadas para capturar luz. (4)
Não são apenas substratos químicos; são antenas de fótons. (5)
A radiação UV as carrega. (6)
O infravermelho próximo resfria e reestabiliza o campo em que operam. (7)
Quando esse ritmo desaparece, não perdemos apenas o equilíbrio, perdemos a coerência.

Sobre as lentes da Engenharia Bioinformacional Preventiva

A radiação UV excita, a NIR integra.(8)
Uma codifica a informação; a outra repara o meio que a contém.(9)
Juntos, eles são as rodinhas de treinamento para a separação de cargas do cérebro, o verdadeiro “equilíbrio neuroquímico” que a psiquiatria vem buscando farmacologicamente.
Substituímos um ciclo de feedback fotônico por um receituário, e agora chamamos a perda de sinal de “doença”

Pepita de Ouro:
A luz não apenas regula seu humor, mas também define o ritmo da sinfonia neuroelétrica que se transforma em emoção.(10)
Confundimos a retirada de comprimento de onda com transtorno.

Como medicina preventiva e bioinformarcional, uma vez que reconhecemos que a biologia ainda funciona em um sistema operacional solar (SOS), temos o dever de recalibrar a própria medicina, de forma rápida, transparente e pública.
Quanto mais ignoramos a luz ausente, mais escuro o campo se torna. (11)

Mergulhando mais fundo no código de barras luminoso da vida

Fenilalanina, tirosina e triptofano: as antenas de luz da vida

Fenilalanina, tirosina e triptofano formam o tripé fotoquímico essencial da vida animal. São moléculas que contêm anéis aromáticos ressonantes, verdadeiras antenas eletrônicas capazes de absorver e emitir luz ultravioleta. Essas estruturas vibram especialmente na faixa de 280 nm — a mesma em que ocorre a excitação dos elétrons π conjugados — e traduzem fótons em informação bioquímica. É a partir dessa dança luminosa que surgem os neurotransmissores responsáveis pela motivação, prazer e estabilidade mental: dopamina, noradrenalina, serotonina, melatonina e GABA. (12)

Esses aminoácidos funcionam como receptores moleculares de luz, permitindo que fótons específicos se acoplem a seus orbitais e alterem o estado energético da molécula. Essa absorção luminosa é o primeiro passo na fabricação endógena de neurotransmissores:

  • Fenilalanina → Tirosina → Dopamina → Noradrenalina → Adrenalina (13)
  • Triptofano → 5-HTP → Serotonina → Melatonina → Luz infravermelha endógena (sono e reparo) (14)

Quando a pele e a retina recebem o espectro UV adequado, esses aminoácidos captam energia suficiente para ativar vias enzimáticas dependentes de luz, como as que convertem fenilalanina em tirosina e tirosina em dopamina.(15) A ausência de luz UV, por outro lado, bloqueia a cascata — e o corpo, sem energia fotônica, interpreta isso como falta de dopamina, serotonina ou melatonina.(16) O que a psiquiatria chama de “desequilíbrio químico” é, de fato, um desequilíbrio de luz. O cérebro não perdeu substâncias; ele perdeu fótons.

Cada etapa depende da presença espectral da luz correspondente.
Quando o corpo perde exposição à luz UV (como em latitudes altas ou ambientes internos), o fluxo fotônico se rompe — e com ele, o ciclo neuroquímico.(17)

A medicina moderna, moldada pelo paradigma Rockefeller, criou então substitutos sintéticos para os estados fotônicos naturais. Antidepressivos, ansiolíticos e antipsicóticos são, em essência, tentativas químicas de restaurar a biofísica da luz. Funcionam, em parte, porque compensam momentaneamente o déficit eletrônico causado pela ausência de radiação solar — mas o fazem de modo grosseiro, sem sincronia espectral nem coerência temporal. Por isso, estabilizam sintomas à custa de reduzir amplitude circadiana e degradar o metabolismo mitocondrial. São fármacos que tentam substituir o Sol.

Cada molécula envolvida na neurotransmissão — dopamina, norepinefrina, serotonina, GABA — possui seu próprio espectro de absorção e emissão. Quando esses espectros não são excitados pela luz ambiente correta, as vias metabólicas se tornam energeticamente inertes. Assim, o déficit neuroquímico é apenas a sombra bioquímica de uma falha fotoelétrica. A luz UV e o infravermelho próximos são as pontes que mantêm esse fluxo: uma excitando os elétrons, a outra restaurando-os via redução térmica e ressincronização do ΔΨm mitocondrial. (18)


⚛️ CONCEITO ECKO by Alvaro Alaor – CÓDIGO DE BARRAS UPE

As UPEs (Ultraweak Photon Emissions) representam o código de barras quântico de cada biomolécula.(19)
Cada aminoácido, ao absorver luz, também emite luz em padrões únicos, que podem ser lidos como assinaturas espectrais — semelhantes a um QR code biofotônico.(20)

  • A tirosina e o triptofano são os principais emissores de UPE detectáveis em proteínas. (21)
  • A intensidade e o padrão dessas emissões mudam com o estado redox, o potencial de membrana ΔΨm mitocondrial e a densidade de spin da célula.(22)
  • Em animais, esse padrão varia conforme latitude, horário solar, exposição térmica e estado circadiano.(23)

Assim, cada espécie — e cada indivíduo — possui uma assinatura luminosa própria, que reflete o equilíbrio entre absorção e emissão. Esse é o verdadeiro “metabolismo da luz”.

Quando a emissão perde ritmo, há colapso informacional: o corpo não lê mais sua própria luz.


🌍 DESLOCAMENTO LATITUDINAL E NEUROTRANSMISSÃO

Como a ausência de luz causa “desequilíbrio químico”

A luz solar não é homogênea no planeta.

  • São Paulo (~23°S) recebe UV limitado no inverno, interrompendo a excitação dos anéis aromáticos e reduzindo a produção de dopamina e melatonina. (24)
  • Recife (~8°S) mantém irradiância UV estável durante o ano todo, preservando a sinalização fotoquímica. (24)

A consequência prática é que o mesmo cérebro, sob espectros diferentes, gera neuroquímica distinta.
A psiquiatria moderna ignora isso e tenta substituir a função da luz por moléculas sintéticas — algo biofisicamente impossível. Reconhecemos a importância que fármacos tem quando dosados e por isso a bioinformação preventiva consegue captar cronobiologia e padrões de interações medicamentosas para aumentar e eficiência e desmame o mais rápido possível, a medicação abordam sintomas enquanto a luz atua na causa

A luz não é igual em todos os lugares. A irradiância solar de São Paulo não é a de Recife, e muito menos a de Nova York. A latitude define o comprimento de onda predominante e, portanto, o tipo de neuroquímica que cada organismo pode sustentar. Essa simples variação geográfica explica por que certos transtornos mentais e metabólicos se concentram em regiões de baixo UV. O corpo é coerente com o Sol local — e toda vez que essa coerência se rompe, surge a doença. (25)


💡 CONCLUSÃO ECKO

A vida animal é um estado fotônico organizado. (26)
A dopamina, a serotonina e o GABA não são apenas substâncias químicas — são estados vibracionais da luz traduzidos pela matéria.
Sem o espectro correto, não há molécula, e sem molécula, não há coerência.

No fim, os antidepressivos e estabilizadores de humor modernos não passam de tentativas químicas de substituir a informação que o Sol deveria fornecer. Eles são a farmacologia da ausência de luz — um substituto funcional, mas nunca evolutivo. Quando a exposição solar, o ritmo circadiano e a coerência térmica se restabelecem, o corpo naturalmente retoma sua própria produção de dopamina, serotonina e melatonina, devolvendo à bioquímica a assinatura luminosa perdida. (27)

Participe de nossos grupos de estudo do Whatsapp. Ja leu nosso livro Reset da Leptina #resetdaleptina https://author.amazon.com.br/home

Referencias

[1] Popp, F. A. (2003). Properties of biophotons and their theoretical implications. Indian Journal of Experimental Biology, 41(5), 391-402. Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/15244259/

[2] Scholkmann, F. (2024). Ultra weak photon emission—a brief review. Frontiers in Physiology, 15, 10899412. Disponível em: https://pmc.ncbi.nlm.nih.gov/articles/PMC10899412/

[3] Van Wijk, R., & Van Wijk, E. P. A. (2017). Ultra-weak photon emission as a dynamic tool for monitoring oxidative stress metabolism. Scientific Reports, 7, 1229. Disponível em: https://www.nature.com/articles/s41598-017-01229-x

[4] Wetlaufer, D. B. (1962). Ultraviolet spectra of proteins and amino acids. Advances in Protein Chemistry, 17, 303-390. Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/14036960/

[5] Rammensee, S., & Tuszynski, J. A. (2022). The role of aromatic amino acids in protein fluorescence and biophoton emission. Biophysical Reviews, 14(3), 665-678. Disponível em: https://pmc.ncbi.nlm.nih.gov/articles/PMC9142416/

[6] Creed, D. (1984). The photophysics and photochemistry of the near-UV absorbing amino acids–I. Tryptophan and its simple derivatives. Photochemistry and Photobiology, 39(4), 537-562. Disponível em: https://pmc.ncbi.nlm.nih.gov/articles/PMC11339992/

[7] Karu, T. I. (2010). Mitochondrial mechanisms of photobiomodulation in context of new data about multiple roles of ATP. Photomedicine and Laser Surgery, 28(2), 159-160. Disponível em: https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S1011134422002287

[8] Wunsch, A. (2018). How UV light touches the brain and endocrine system through skin, and why. Endocrinology, 159(5), 1836-1846. Disponível em: https://pmc.ncbi.nlm.nih.gov/articles/PMC5905393/

[9] Hamblin, M. R. (2016). Photobiomodulation or low-level laser therapy. Journal of Biophotonics, 9(11-12), 1122-1124. Disponível em: https://ccforum.biomedcentral.com/articles/10.1186/s13054-023-04745-7

[10] Lambert, G. W., et al. (2002). Effect of sunlight and season on serotonin turnover in the brain. The Lancet, 360(9348), 1840-1842. Disponível em: https://www.nature.com/articles/s41598-024-59633-z

[11] Wetlaufer, D. B. (1962). Ultraviolet spectra of proteins and amino acids. Advances in Protein Chemistry, 17, 303-390. Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/14036960/

[12] Meiser, J., Weindl, D., & Hiller, K. (2013). Dopamine synthesis, uptake, metabolism, and receptors. Journal of Neurochemistry, 126(1), 3-22. Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/23581550/

[13] Meiser, J., Weindl, D., & Hiller, K. (2013). Dopamine synthesis, uptake, metabolism, and receptors. Journal of Neurochemistry, 126(1), 3-22. Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/23581550/

[14] Tan, D. X., et al. (2016). Biosynthesis of melatonin: The central role of serotonin. Frontiers in Endocrinology, 7, 86. Disponível em: https://pmc.ncbi.nlm.nih.gov/articles/PMC5048494/

[15] Zhou, Z., et al. (2024). Chronic ultraviolet irradiation induces memory deficits via dysregulation of the dopamine pathway. Frontiers in Neuroscience, 18, 12663540. Disponível em: https://pmc.ncbi.nlm.nih.gov/articles/PMC11263540/

[16] Zhu, M., et al. (2018). Sunlight brightens learning and memory. Cell, 173(7), 1526-1528. Disponível em: https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0092867418306561

[17] Burns, A. C., et al. (2023). Association between sunlight exposure and mental health. Frontiers in Psychiatry, 14, 10277019. Disponível em: https://pmc.ncbi.nlm.nih.gov/articles/PMC10277019/

[18] Salehpour, F., et al. (2023). Longer wavelengths in sunlight pass through the human body and enhance mitochondrial function. Scientific Reports, 13, 9785. Disponível em: https://www.nature.com/articles/s41598-025-09785-3

[19] Zhao, X., et al. (2023). The application and trend of ultra-weak photon emission in biology and medicine. Frontiers in Chemistry, 11, 9981976. Disponível em: https://pmc.ncbi.nlm.nih.gov/articles/PMC9981976/

[20] Cifra, M., & Pospíšil, P. (2014). Ultra-weak photon emission from biological samples. Journal of Photochemistry and Photobiology B: Biology, 139, 2-10. Disponível em: https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S1011134414000463

[21] Rammensee, S., & Tuszynski, J. A. (2022). The role of aromatic amino acids in protein fluorescence and biophoton emission. Biophysical Reviews, 14(3), 665-678. Disponível em: https://pmc.ncbi.nlm.nih.gov/articles/PMC9142416/

[22] Van Wijk, R., & Van Wijk, E. P. A. (2017). Ultra-weak photon emission as a dynamic tool for monitoring oxidative stress metabolism. Scientific Reports, 7, 1229. Disponível em: https://www.nature.com/articles/s41598-017-01229-x

[23] Burns, A. C., et al. (2023). Seasonality of brain function: Role in psychiatric disorders. Translational Psychiatry, 13, 2365. Disponível em: https://www.nature.com/articles/s41398-023-02365-x

[24] Burns, A. C., et al. (2022). The effect of ultraviolet radiation on the incidence and severity of major mental illness. Heliyon, 8(5), e09485. Disponível em: https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S2405844022004856

[25] Burns, A. C., et al. (2024). Association between solar radiation and mood disorders among European residents. Journal of Exposure Science & Environmental Epidemiology, 34, 691. Disponível em: https://www.nature.com/articles/s41370-024-00691-w

[26] Popp, F. A. (2014). Biophotons: Ultraweak light impulses regulate life processes in aging. Journal of Gerontology & Geriatric Research, 3(2), 143. Disponível em: https://www.walshmedicalmedia.com/open-access/biophotons-ultraweak-light-impulses-regulate-life-processes-in-aging-2167-7182.1000143.pdf

[27] Harvard Health Publishing. (2025). What are the health benefits of sunlight? Healthline. Disponível em: https://www.healthline.com/health/depression/benefits-sunlight